terça-feira, 5 de junho de 2007

Construção de Histórias de Práticas Correntes

Katie, conhecendo o Rio de Janeiro


Katie decidiu que nas férias desse ano ela faria uma viagem ao Brasil. Apesar de viver em uma cidade cuja temperatura é baixa a maior parte do tempo, Katie decidiu fazer uma viagem mais "wild": iria ao Brasil, conhecer o tão famoso Carnaval, conhecer as praias do Rio de Janeiro, e conhecer o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, onde iria embora logo após. Mas apesar da empolgação, Katie estava um tanto preocupada por alguns motivos óbvios: não falava sequer uma palavra em português, nunca havia estado no Brasil e não sabia como conseguiria, em pouco tempo, habituar-se para visitar todos os locais planejados.


Katie partiu do Canadá e logo quando chegou ao Rio de Janeiro, ela procurou todas as informações em inglês para que conseguisse chamar um táxi e ir direto ao hotel. Dentro do aeroporto, ela conseguiu todas as informações possíveis. Porém, no ponto de táxi, não conseguiu achar nenhum taxista que falasse o inglês. Cansada, com malas pesadas e um tanto frustada, Katie seguir as placas indicativas e dirigiu-se até um ponto de ônibus. Eis que, no ponto de ônibus, outra frustração: não havia placa indicativa, apenas uma informação dos números dos ônibus que paravam em tal ponto. Por sorte, Katie foi auxiliada por uma estudante e conseguiu abordar o ônibus correto, seguir as instruções e chegar ao hotel.


Com medo de voltar a se sentir insegura e perdida, Katie decidiu utilizar o serviço de táxi para se deslocar na cidade. Ainda incomodada por não conseguir melhor a comunicação na língua portuguesa, Katie decidiu utilizar de gestos e desenhos para se locomover. Além disso, ela conseguiu ajuda de alguns hóspedes estrangeiros que estavam acomodados no mesmo hotel.
Além disso, Katie ligou para um serviço 0800 da empresa de transporte coletivo da cidade, e, após uma conturbada tentativa de comunicação, Katie conseguiu se localizar e obter informação sobre as principais linhas de ônibus que ela poderia precisar.

----
João e a greve do sistema de transporte

João, trabalhador brasileiro, acorda todos os dias as 5 da manhã. Utiliza o transporte público da cidade e não pode chegar nem um minuto atrasado no trabalho. Numa quarta-feira, acordou no horário normal e saiu para o trabalho. Chegou no ponto do ônibus e para sua surpresa, encontrou-o lotado. No mesmo instante, perguntou a um colega que estava no ponto e pegava o ônibus 15 minutos antes dele o que havia acontecido. O rapaz lhe disse que duas, das três empresas de ônibus da cidade estavam em greve. Quando ouviu isso, João ficou preocupado, pois não sabia qual das linhas de ônibus disponíveis faziam o trajeto do seu ônibus.

Depois de muitas perguntas a várias pessoas tentando explicar qual era seu destino, João enfim pegou um ônibus utilizando as informações que uma pessoa havia lhe passado. Infelizmente, no meio do caminho, João percebeu que o ônibus estava se distanciando cada vez mais do local de seu trabalho. Depois de perguntar para várias pessoas que estavam no ônibus qual a localização exata de onde ele estava e como fazia para chegar a seu destino, se cansou e desceu. Nesse momento, João percebeu que estava perdido e principalmente atrasado, faltavam apenas 15 minutos para 7h00, horário de entrada na fábrica.

João não teve outra alternativa senão procurar um ponto de táxi e pegar uma carona até o trabalho. Felizmente ele não estava muito longe, mas devido a greve parcial dos ônibus, o trânsito estava muito lento.

Enfim, João chegou ao seu trabalho 15 minutos atrasado, o que lhe rendeu um desconto no seu salário (por atraso). E o valor da corrida, fez com que João tivesse que gastar o dinheiro que havia sobrado para, no fim-de-semana, tomar um cerveja com os amigos.

Nenhum comentário: